O nosso amado Teatro Maria Della Costa implora por ajuda! Não vamos permitir que mais um local tão amado de São Paulo encerre suas atividades!
Vamos Salvar o Teatro Maria Della Costa:https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vamos-salvar-o-teatro-maria-della-costa
O valor pedido atualmente é para ajudar em 1 mês de custos de funcionários e contas básicas! Lembra do que esse teatro não tem patrocinadores nem qualquer tipo de ajuda!
Para quem não conhece o teatro um breve histórico:
Em outubro de 1954 foi inaugurado o Teatro Maria Della Costa, de propriedade da atriz Maria Della Costa e do empresário Sandro Polloni, que apresentaram como espetáculo de estréia “O Canto da Cotovia”de Jean Anouhil, sob a direção de Gianni Ratto.
24 anos depois, em 1978, a Apetesp – Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo – durante a gestão do então Presidente Raul Cortez, adquiriu o Teatro Maria Della Costa, com a finalidade específica de prestar maiores benefícios aos seus associados.
17 anos passados, em maio de 1995, o Teatro Maria Della Costa não tinha condições de funcionamento, devido ao estado precário em que se encontrava. Durante a gestão do então Presidente Sérgio D’Antino, o mesmo passou por uma reforma geral, que se estendeu até 1996, tendo sido re-inaugurado com uma grande festa para toda a classe artística no dia 30 de julho de 1996.
Em 1954 inauguram sua própria casa de espetáculos, o Teatro Maria Della Costa. O teatro é projetado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e torna-se, então, um dos mais modernos espaços cênicos de São Paulo. Para a estreia é convidado o italiano Gianni Ratto, que dirige O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh. No papel de Joana D’Arc, tem desempenho de forte empatia com a plateia, emociona público e crítica e a peça torna-se um dos pontos altos de sua carreira. Ao seu lado aparecem Sérgio Britto, Fernanda Montenegro, Eugênio Kusnet, Wanda Kosmo e Manoel Carlos, hoje o famoso autor de telenovelas.
Sandro Polloni cria um repertório considerado um dos melhores do teatro brasileiro, trazendo para a cena autores como Máximo Gorki, Tennessee Williams, Georges Feydeau, Jean Paul Sartre, Jorge Andrade, Carlo Goldoni e Bertolt Brecht. Montagens importantes fazem parte deste repertório: Tobacco Road, de Erskine Caldwell e Jack Kirkland (1948); A Prostituta Respeitosa, de Sartre (1948); Com a Pulga Atrás da Orelha, de Feydeau (1955); A Moratória, de Jorge Andrade (1955); Rosa Tatuada, de Tennessee Williams (1956); A Alma Boa de Setsuan, de Brecht (1958), entre outros. Em sua fase áurea a companhia chega a manter 40 atores em cena.
Seguem para a Europa e excursionam por Portugal, Espanha e Itália. O espetáculo Gimba – Presidente dos Valentes, de Gianfrancesco Guarnieri, com direção do estreante Flávio Rangel, representa o Brasil, em 1960, no Festival do Teatro das Nações, na França, onde é premiado. Em Roma, obtêm êxito total no Teatro Quirino. Fazem excursões em caráter de estudo, visitam Alemanha, China e Rússia. Em 1963 ficam 45 dias com casas lotadas em Buenos Aires, onde se apresentam no Teatro Astral com Pindura saia, de Graça Mello. No mesmo ano inauguram o Teatro Leopoldina, em Porto Alegre.
Arthur Miller
Ao visitar Nova York conhece o autor Arthur Miller e dele traz, para comemorar os dez anos de seu teatro (1964), a famosa peça Depois da Queda. Texto autobiográfico, cuja ação se passa na mente de Quentin (Paulo Autran), a peça faz uma autoanálise do seu comportamento, o dos amigos e o das três mulheres com quem viveu: uma intelectual interpretada por Márcia Real, uma jornalista vivida por Teresa Austregésilo e uma artista, Maggie, inspirada em Marilyn Monroe, que foi casada com Miller, papel entregue à Maria Della Costa. Dirigida mais uma vez por Flávio Rangel, seu desempenho como Maggie/Monroe é aclamado por público e crítica, e sua presença magnetizante em cena assemelha-se à imagem glamourosa e sofrida da personagem real. Com o mesmo diretor faz também os espetáculos Homens de Papel, de Plínio Marcos (1967), e Tudo no Jardim, de Edward Albee (1968), entre outros.
Mais Informações:<paulomota.apetesp@uol.com.br> Paulo Mota Wathassapp: 11 98380-0674
Colaborador: Amilton Ferreira, Ator e Produtor Cultural