Léo Lama dirige espetáculo ‘Quando as máquinas param”, encenado pela Cia. Um Brasil de Teatro, no Teatro Zanoni Ferrite

“Faço teatro em favor do povo, para incomodar os que estão sossegados. Só pra isso faço teatro”. Dita no passado de maneira simples e direta pelo dramaturgo Plínio Marcos, a frase sintetiza a razão de ter se dedicado ao ofício criando cerca de 30 obras. Uma delas, “Quando as Máquinas Param”

Escrita em 1971, a peça fala sobre as mulheres que se tornam provedoras do lar, o desemprego e os conflitos que essas situações podem gerar na convivência de um casal. “O texto ainda é atual porque, infelizmente, ainda há desemprego, ainda há homens encurralados pelo sistema econômico, medos e inseguranças que nos assolam na sociedade”, afirma Lama.

Segundo o diretor, apesar de ser uma peça escrita pelo próprio pai, a ligação afetiva é a mesma de qualquer outro trabalho. “Dirigir uma obra clássica do teatro nacional é uma responsabilidade como seria para qualquer outro diretor. O que se deve fazer é não estragar o texto querendo aparecer mais do que a história proposta pelo autor”, explica.

Serviço: Teatro Zanoni Ferrite. Zona Leste. Ate a 22/5.
Av.Renata,163, Vila Formosa- 2216-1520
6ª e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 10

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