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Começa no dia 17 de julho e vai até setembro a 3ª Edição do Festival Maçãs nesse ano intitulado “A Colheita”, com programação gratuita, ocorre de forma totalmente online e visa fomentar, promover, incentivar e fortalecer artistas mulheres da periferia de São Paulo, com ações artístico-culturais, através da apresentação de músicas autorais.
O evento será dividido em duas fases com apresentações das cantoras Luana Bayô, Thais Lim, Nisá e Maria Pérola divididas em quatro Sessions, lançadas uma por semana no canal do YouTube do festival.
No encerramento acontece uma live com show de seis artistas periféricas: Nayra Lays, Bia Doxum, Carolina Maria, Obinrin Trio, Pé de Manacá e uma convidada surpresa.
As quatro cantoras que participam das Sessions possuem estilos diferentes, mas todas trazem uma sonoridade potente com canções que protestam e retratam suas realidades periféricas, além de exaltar a força da mulher guerreira que luta pelos seus objetivos.
Maria Pérola, mesmo muito jovem, se destaca no cenário alternativo da música, com uma MPB suave e agradável, já ganhou o Prêmio Suburbano Convicto 2019 com a canção “Música Popular Periférica” de sua autoria. Foi finalista do Festival Nacional da Canção em 2020 com outra música autoral.
Luana Bayô é uma cantora de vários estilos, transitando pelo samba, world music e samba-rock, já integrou os grupos Cia. Treme Treme, Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã e hoje é diretora musical do Samba-Sarau Massembas de Ialodês.
Thaís Lim e Nisá são as mais jovens do festival, e nos apresentam muita força e segurança com um potencial musical enorme, transitando pelo rap, MPB e xote.
O festival fez um mapeamento com mais de 60 artistas femininas de diversos estados do país e convidou quatro cantoras para gravarem duas músicas autorais cada, para as Sessions, na ONG Comunidade Cidadã, localizada na zona sul de São Paulo.
O esquenta sobre cada artista pode ser conferido em postagens diárias nas redes sociais do festival. “Ficamos muito contentes e surpresas com o número de artistas que se interessaram pelo projeto. Isso só reforça o quanto artistas independentes buscam por espaços que tragam visibilidade e reconheçam o seu trabalho. Isso superou nossas expectativas”, conta Thamara Lage, diretora geral do evento.
As gravações poderão ser conferidas a partir do dia 17 de julho no canal do YouTube do Festival Maçãs. O projeto foi contemplado pelo Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais (VAI) da Secretaria de Cultura de São Paulo e parceria com os espaços Sesc Interlagos e Ong Comunidade Cidadã.
Confira a programação que serão exibidas aos sábados com uma artista por semana no canal do YouTube do Festival Maçãs:
Link: (Acesse…AQUI)
17 de julho – Luana Bayô – Horário: 19hs
Cantora de vários estilos, transita pelo samba, world music e samba-rock. Integrou os grupos Cia. Treme Treme, Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã e hoje é diretora musical do Samba-Sarau Massembas de Ialodês
24 de julho – Thais Lim (Rap) – Horário: 19hs
Artista, poetisa e escritora começou a compor músicas em 2012, mas somente em 2018 tomou coragem e passou a cantar, compartilhar sua arte e seu rap com o público. Lançou um EP.
31 de julho – Nisá (MPB e Xote) – Horário: 19hs
Cantora e compositora de apenas 19 anos de idade apresenta uma mistura de estilos em suas canções que vão da MPB, Samba, Soup e Pop. Integrou o grupo Trio Café em 2017.
07 de agosto – Maria Pérola (MPB) – Horário: 19hs
No ano passado foi finalistas do Festival Nacional da Canção com uma música autoral. Em 2019 ganhou o Prêmio Suburbano Convicto 2019 com a canção “Música Popular Periférica” de sua autoria. A artista é um dos destaques do cenário alternativo com MPB.
Sobre o Festival Maçãs
A proposta de criar o festival foi apresentada no final de 2016 para a Coletiva Maçãs por Thamara Lage, atual diretora geral do Festival Maçãs. Sua ideia inicial era voltada para os 4 elementos do hip hop (rap, DJ, breakdance e o grafite), porém com a união das integrantes da Coletiva, a ideia ganhou uma proporção maior com novas possibilidades, incluindo outros ritmos musicais com o foco central na produção artística da mulher periférica dentro do cenário musical.
A cada nova edição o objetivo é aumentar o fortalecimento, apoiando essas mulheres desde a pré até a pós-produção de seus trabalhos musicais, além de criar uma rede de apoio e incentivo que alcance todas as artistas periféricas.
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