Coletivo comemora 4 anos e oferece dois workshops gratuitos de danças angolanas

No mês de setembro, o coletivo Kizomba Yetu comemora 4 anos desde que foi fundado. Para comemorar essa data tão importante, serão realizados workshops gratuitos de danças angolanas no dia 03 de setembro, às 14h, e no dia 15, às 19h, no CEU Heliópolis. Segundo o Registro Nacional de Estrangeiros, cerca de 21 mil angolanos moram no Brasil registrados. Uma comunidade vibrante que oferece importante intercâmbio cultural entre as nações lusófonas.  

A ideia dos workshops é começar abordando a parte teórica e histórica de ambas as danças e ritmos angolanos. Logo após a roda de conversa, os participantes receberão uma aula prática onde os professores Gilson Manuel, Vanessa Dias, Izanilde Souza e Francisco Felix ensinarão alguns passos e movimentos das danças.

De acordo com Vanessa Dias, idealizadora e coordenadora do coletivo, pesquisadora das danças africanas desde 2016, esses eventos são uma forma direta de levar não só a dança para outras pessoas, mas toda história que há por trás dela. “Queremos promover a diversidade cultural, apresentar outras curiosidades do país, como pratos típicos, danças, música e gastronomia. Além disso, também temos o objetivo de trazer a cultura negra e africana não apenas no mês de novembro, e sim criar atividades quinzenais/mensais, até porque ela está presente no nosso dia a dia”, diz. 

O Coletivo Kizomba Yetu nos últimos anos

Durante os 4 anos de coletivo e do projeto Intercâmbio Cultural Brasil e Angola, o Kizomba Yetu iniciou com as atividades presenciais, precisou passar por um momento de adaptação aos eventos online durante a pandemia do Covid-19 e agora está voltando para o presencial. “Nesses últimos anos, nós já oferecemos 90 eventos, sendo que 15 aconteceram de forma online. Mais de 4 mil alunos já passaram pelos workshops que oferecemos. Em 2022, nós já tivemos muitas conquistas. Novamente, fomos patrocinados pela Secretaria Municipal de Cultura, podendo levar a arte e a cultura da melhor forma possível para as pessoas”, conta Vanessa. 

Além disso, esse ano o projeto chegou à comunidade de Heliópolis, em São Paulo, através da parceria com o CEU Heliópolis, onde foram realizadas diversas atividades como workshops de danças angolanas e brasileiras, além de uma Mostra Cultural em homenagem ao dia D’África. “Esse ano, nós também conseguimos abrir o Studio de Dança Kizomba Yetu, onde os alunos podem aprender e aperfeiçoar suas danças brasileiras e angolanas. No final de julho, o coletivo também foi homenageado com troféu e certificado de reconhecimento pelo seu trabalho com as Danças Angolanas no Festival Ibero-Americano de Arte e Cultura pela Paz, em Mauá”, complementa. 

Para Vanessa, as conquistas nos últimos quatro anos mostram que está dando certo a busca em trazer diversidade e conhecimento sobre a cultura angolana. “Nós temos como propósito divulgar e propagar os ritmos brasileiros e angolanos fortalecendo, respeitando e cultivando as origens e laços culturais. A nossa maior intenção é trazer a importância da cultura como potência econômica e ferramenta de transformação social, proporcionando através da dança uma experiência única, com alegria, saúde física e mental num ambiente familiar e acessível a todos”, conclui Vanessa Dias.

Informações dos eventos

Workshop de danças angolanas

Data: 03 de setembro

Horário: 14h

Local: CEU Heliópolis. Aberto a todos a partir de 11 anos.

Informações: Todas as atividades são gratuitas.

Contato para mais informações: Kizomba Yetu – (11) 98592-8610

Workshop de danças angolanas

Data: 15 de setembro

Horário: 19h

Local: CEU Heliópolis. Aberto a todos a partir de 11 anos.

Informações: Todas as atividades são gratuitas.

Contato para mais informações: Kizomba Yetu – (11) 98592-8610

Sobre o Kizomba Yetu

O coletivo “KIZOMBA YETU” termo que vem de uma das línguas nacionais angolanas – o  “Kimbundu” que pode ser traduzido como “A Nossa Festa”, – realiza manifestações socioculturais, na capital de São Paulo. O principal objetivo é promover a cultura e as danças angolanas através de aulas de  Kizomba, Semba, Kuduro, entre outras. O coletivo existe desde agosto de 2018. É formado por brasileiros,  angolanos, guineense e francesa, residentes em São Paulo, onde realiza-se atividades de intercâmbio cultural. 

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