Realidade e fantasia, juventude e velhice, crescimento e maturação, múltiplas cores – eis algumas palavras para escrever sobre o filme de Tim Burton, Alice no País das Maravilhas (a partir dos livros de Lewis Carrol).

Na sala de cinema onde vi o filme não havia 3D, mas a maravilha é semelhante, creio. As melhores pessoas são meio loucas, diz Alice (Mia Wasikowska), repetindo o que o pai lhe respondia quando ela descrevia os pesadelos que tinha. O seu universo incluía coelhos com colete, um chapeleiro meio louco (Johnny Depp), as irmãs inimigas rainha vermelha (Helena Bonham Carter) e rainha branca (Anne Hathaway), o escudeiro da rainha vermelha ou Valete de Copas (Crispin Hellion Glover), os gémeos gordinhos Tweedle-Dee e Tweedle-Dum (Matt Lucas), o gato de Cheshire, o arganaz e a lagarta (Alan Rickman), com música composta por Danny Elfman.

O País das Maravilhas que Alice conhece é um lugar habitado por seres mágicos e dominado pela maléfica Rainha Vermelha ou de Copas, guardada por um exército poderoso e por cortesãos que a bajulam temendo ser mortos caso não a agradem. A história, que segue um percurso diferente do escrito por Carrol e tem apoio das tecnologias de programação digital, produzindo muitos efeitos, acaba com a derrota da rainha pérfida e o regresso de Alice ao mundo real, onde recusa um pedido de casamento e inicia uma vida de aventura comercial, numa época em que a Inglaterra vitoriana dominava o mundo graças à sua frota marítima.
Publicada por Rogério Santos em 3/14/2010 06:08:00 PM
Etiquetas: Cinema
Fonte:https://industrias-culturais.blogspot.com/2010/03/alice.html

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here