Entrevistamos o Fotógrafo Herberth Brasil

Nascido em Rio Novo, Minas Gerais, o fotógrafo de 30 anos, mudou-se com seus pais ainda recém-nascido para o bairro do Itaim Paulista, São Paulo.

O contato com a fotografia começou desde pequeno quando usava a câmera de sua mãe para registrar cenas do seu cotidiano.

O foco do seu trabalho é registrar os coletivos culturais da zona leste.
Confira a entrevista com o fotógrafo:

Cultura leste: Quando começou a fotografar coletivos culturais da zona leste?
Herberth Brasil: Comecei a me interessar pelos coletivos culturais da zona leste durante no final da faculdade de jornalismo entre 2008 e 2009.

Comecei a frequentar centros culturais, movimentos artísticos de rua e vi uma grande oportunidade de revelar novos artistas para o público.

De lá para cá são quase dez anos fotografando as manifestações artísticas e culturais da nossa região… Itaim Paulista, São Miguel. E por aí vai. Eu gosto muito do que eu faço.

Cultura leste: Qual é a maior dificuldade de fotografar coletivos culturais?
Herberth Brasil: Acho que não diria dificuldade, mas sim conquistar a confiança desses coletivos.

Ando pela zona leste toda fotografando coletivos e o primeiro contato é sempre difícil.
Procuro explicar o meu trabalho e como ele pode proporcionar aos coletivos uma boa notoriedade para o público.

Cultura leste: Como fica informado sobre os coletivos culturais?
Herberth Brasil: Eu ando muito pela zona leste como falei. Leio jornais, frequento Casas de Cultura. Isso ajuda a me pautar sobre este ou aquele coletivo que vou fotografar.

Dou preferência para coletivos desconhecidos, em início de atividade. Aí pego minha câmera e vou fotografá-los.

Cultura leste: Qual é melhor parte de se fotografar coletivos culturais?
Herberth Brasil: Acho que revelar novos coletivos. Aproximá-los da comunidade por meio da minha fotografia.

Eu aprendo muito com os coletivos. Aprendo dança, pintura, poesia com esses grupos. Eles são muito importantes para a formação cultural de um fotógrafo.

Cultura leste: Quais coletivos gosta mais de fotografar?
Herberth Brasil: Nossa…pergunta difícil. O grafite me agrada muito.

Tem a galera do “kaos Cola”, “Arte e Cultura na Kebrada”, que são coletivos que sempre estou acompanhando. Grafite e fotografia combinam muito.

Mas gosto de todos. Todos têm espaço na minha fotografia. Todo coletivo tem sua importância.

Cultura leste: Projetos futuros?
Herberth Brasil: Pretendo reunir meus melhores trabalhos e lançar uma foto livro sobre os coletivos que registro no meu dia a dia. Eles são importantes para a expressão artística de um bairro, comunidade.

Quero que todos conheçam os artistas da nossa querida zona leste.
As vezes a comunidade desconhece os coletivos por falta de divulgação, acesso e coisa e tal.
Com um livro isso vai facilitar as coisas.
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