Inspirados na célebre obra “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e na disputa sobre o significado e a história de Canudos, o Coletivo Tresbeira dá continuidade em sua pesquisa em obras de literatura em língua portuguesa como disparador poético para a cena.

“Na primeira ida à público deste projeto, nós do Coletivo Tresbeira compartilharemos fragmentos cênicos experimentados desde o início deste ano. Ao adentrar em Os Sertões pelas vias da Luta – a terceira parte da obra – o apoio nos escombros de Canudos surge como um modo de tocar nessa história em fragmentos, como é próprio das imagens das ruínas, essas partes desconexas que escapam a uma visão de conjunto ou relato, ou ainda como um saber organizado e racional. A partir desses fragmentos, a encenação tem caminhado por uma ideia de curadoria de imagens e memórias, próprias da imensidão que foi a Guerra de Canudos, na tentativa de reconstruir um espaço saturado de artefatos que retiram esse ‘museu’ do esquecimento.”

Esse é o convite e a sinopse das aberturas de processo do projeto  “É a civilização que nos apavora” – contemplado na 14° edição do Prêmio Zé Renato de Fomento ao Teatro – e que pretende a produção e circulação do novo espetáculo do Coletivo Tresbeira. A frase provocativa que dá nome ao projeto é uma citação retirada do próprio livro “vingador” – como chamado pelo autor Euclides da Cunha – e que inspira a nova criação do Coletivo.

Com vontade de trocar com o público antes da estréia, o Coletivo Tresbeira – coletivo multidisciplinar de pesquisa cênica que busca entremear literatura, corpo e imagem – propõem quatro momentos para abrir o processo de criação. A proposta desses encontros é aproximar a pesquisa do público em um espaço para experimentar e compartilhar as reverberações do trabalho cênico.

As aberturas de processo serão realizadas de forma gratuita, com retirada de ingressos 1 hora antes, no teatro do CEU Carrão – Carolina Maria de Jesus, ao lado da estação de metrô Carrão, espaço parceiro do Coletivo, nas datas 27/07, 19 e 31/08 e 14/09. O espetáculo tem sua estreia prevista para o fim de setembro, quando inicia a temporada de circulação, que irá até novembro deste ano. Para saber mais, continue acompanhando o coletivo em sua página na rede Instagram https://www.instagram.com/coletivo_tresbeira/.

Ficha Técnica:

Direção artística: Junior Romanini

Provocação cênica e musical: Letícia Coura

Provocação dramatúrgica: João Turchi

Composição e execução musical: Lucas G Moutinho e Gabriel Eleutério

Realização audiovisual: Augusta Gui

Realização de visualidades e recursos cenográficos: Padu Cecconello

Iluminação: Ton Ribeiro

Produção: Be Magosso e Eder Asa

Elenco: Be Magosso, Eder Asa, Fernanda Pio, Gabriel Góes e Mônica Bernardes.

Serviço:

Abertura de Processo do projeto “É a civilização que nos apavora”, do Coletivo Tresbeira

DATAS E HORÁRIOS:

27 de julho – quarta-feira, às 20:00

19 de agosto – sexta-feira, às 20h00

31 de agosto – quarta-feira, às 17h00

14 de setembro – quarta-feira, às 20h00

LOCAL:

Teatro do CEU Carrão – Carlina Maria de Jesus

Rua Monte Serrat, 230 – Tatuapé (Parque Municipal do Tatuapé – 4 minutos da estação do metrô Carrão)

GRATUITO – Retirada de ingresso 1 hora antes

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