O Festival de Cinema de Gramado foi criado a partir de uma Mostra de Cinema, realizada em 1969, durante a Festa das Hortênsias, com força total da turma organizadora desse evento.

A verdade é que havia a necessidade de celebridades, convidaram então Geraldo Del Rey, e o “casal doçura” da televisão, os então casados Eva Wilma e John Herbert. Gramado ganhava então celebridades cinematográficas e televisivas, uma sempre importante atração dos festivais.

Em 1971, ainda durante a Festa das Hortênsias, foi realizada a 2° Mostra de Cinema e naquele ano a celebridade foi Jece Valadão. O Cinema Embaixador era pequeno e sem nenhum conforto, mas ninguém ligava para isso. O sucesso provou que poderia existir um grande festival no Rio Grande do Sul que se transformaria no maior do Brasil, o mais conhecido internacionalmente.

Em 1973, no mês de janeiro aconteceu o 1° Festival de Cinema de Gramado. O Festival desde o primeiro evento sempre foi o grande incentivador do Cinema Brasileiro.

Em 1992, frente às dificuldades da indústria cinematográfica brasileira, o Festival passou a dialogar com os vizinhos hispanoamericanos. Falar espanhol. E porque não? Italiano e francês e o Festival tornou-se latino. O Festival passou a chamar-se Festival de Gramado – Cinema Iberoamericano e retornando ao seu nome original em 2007, porém seguindo com Mostras Competitivas de Cinema Brasileiro e estrangeiro, já que é permitida a participação de filmes que não somente de países Latinos.

Reunindo um grande número de filmes e de pessoas que querem falar de cinema, criação, sonhos e possibilidades de fazer sempre mais e com qualidade, o Festival é hoje um espaço indispensável para a divulgação, discussão, crítica e incentivo à criação cinematográfica nacional.

PALÁCIO DOS FESTIVAIS
Confira a programação do 38º Festival de Cinema de Gramado:

6 de agosto (sexta-feira)
19h – Sessão de abertura: Broder, de Jeferson De (Brasil)

21h – Enquanto a noite não chega, de Beto Souza (Brasil)


7 de agosto (sábado)
19h – Ojos bien abiertos: Un viaje por la Sudámerica de hoy, de Gonzalo Arijon (Uruguai)
21h – 180º, de Eduardo Vaisman (Brasil)

8 de agosto (domingo)
19h – La vieja de atras, de Pablo Meza (Argentina)
21h – O último romance, de Balzac de Geraldo Sarno (Brasil)

9 de agosto (segunda-feira)
19h – Mi vida con Carlos, de German Berger (Chile)
21h – Não se pode viver sem amor, de Jorge Duran (Brasil)

10 de agosto (terça-feira)
19h – Historia de un día, de Rosana Matecki (Venezuela)
21h – O contestado – restos mortais, de Sylvio Back (Brasil)

11 de agosto (quarta-feira)
19h – El vuelco del cangrejo, de Oscar Ruiz Navia (Colômbia)
21h – Ponto Org, de Patricia Moran (Brasil)

12 de agosto (quinta-feira)
19h – Perpetuum mobile, de Nicolás Pereda (Mexico)
21h – Diário de uma busca, de Flávia Castro (Brasil)

13 de agosto (sexta-feira)
19h – La yuma, de Florence Jaugey (Nicarágua)
21h – Sessão especial de encerramento: Ex-isto, de Cao Guimarães (Brasil)

14 de agosto (sábado)
21h – Solenidade de Premiação: Entrega dos Kikitos

https://www.festivaldegramado.net/2010/programacao.php

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