A rapper Kaê Guajajara, 26, sobe ao palco trajada com adereços indígenas de seu povo, trazendo em suas letras sérias denúncias e provocações, além de timbres melódicos, sintetizadores e graves robustos característicos do rap.

Como nos versos da canção Mãos Vermelhas, recorre ao contato com seus ancestrais e por meio de sonhos, escreve e canta sobre preconceito, ancestralidade, realidades vividas pelos povos indígenas e resistência.

Apesar das sérias denúncias e provocações em suas letras, o som da rapper Kaê Guajajara não foge dos timbres melódicos, sintetizadores e graves robustos característicos do rap. “O agro não é tech, não é pop e também mata”, começa o verso da música Mãos Vermelhas. “Tô renascendo da cinza do fogo que queimaram meus ancestrais”, continua a letra, enquanto uma batida que lembra o boladão do funk carioca se misturava aos baixos que fazem tremer as caixas de som.

Compartilho aqui com vocês com muita emoção e felicidade, o Video clipe “Asas”, musica que tem participação mais que linda de @nelsondofficial , que vocês já sabem que é tudo na vida e @samuelchuengue , um velho amigo meu que me incentiva muito na música e que escreveu parte dessa letra linda. Essa música é chamada do Ep “Wiramiri”, que vocês poderão escutar em todas as plataformas na segunda quinzena de Setembro ?????
Ficha técnica :
Direção: Abimael Salinas
Produção: Coletivo Azuruhu
Assistência: Lennyn Wilson, Winona

De fato, a artista recorre aos ancestrais quando o assunto é música. “Eu sonho, gravo no meu celular a melodia que veio e junto com todas as coisas que eu já tinha escrito”, releva. Para as letras, ela anota casos de preconceito que vive no dia a dia. “Quando tenho que preencher alguma coisa e só dão as opções ‘pardo, branco, preto’, por exemplo”. Flow língua originária do povo Guajajara…

Quer Saber Mais ? (Acesse…AQUI)

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here